sábado, 27 de dezembro de 2008

Mania de Criança

Ata – Grupo de Mães – 10/12/2008

Queridas Mães!

Esse nosso último encontro do ano foi especial! Trocamos muito, rimos muito, comemos muito e bebemos um pouco! Quanta coisa nós falamos! Os assuntos foram os mais diferentes e interessantes!! E aqui, com certeza não vai dar para relatar tudo....

Mas vamos lá! Falamos das “manias” das crianças. Várias delas que tentamos descobrir se são coisas próprias de cada criança, se não coisas que nós, pais, acabamos sem querer trazendo para elas ou ainda se são às vezes patologias. Vamos a elas:

Mania de colocar tudo na boca:
Criança pequena coloca mesmo tudo na boca. Ela descobre o mundo através da boca. E salvo alguns objetos pequenos demais que ela possa engolir, ou se machucar, ou coisas que realmente são sujíssimas que não se deve por na boca (cada uma tem o seu critério para as “coisas sujíssimas”), é normal, é natural e não devemos nos grilar com isso. Mas algumas mães reclamam que a criança não passou ainda desta fase oral... As fases duram tempos diferentes para cada criança. Mas pensamos que quando a criança começa a falar, o caminho para interagir com o mundo passa a ser de dentro para fora e não mais de fora para dentro. É dar tempo ao tempo, ter paciência e não querer que e a criança pule essa fase tão importante para o desenvolvimento dela.

Mania de morder:
O morder também está ligado ao descobrir o mundo através da atividade oral. O fato é que essa descoberta é dolorosa para quem leva a mordida. Não representa necessariamente para aquela que morde, uma forma de agressão. E pode até ser justamente o contrário, uma manifestação de carinho. O negócio é que dói. O que fazer?? Isso também é uma fase. E deveria passar a hora que ela também levar uma mordida. Aí vai saber que dói. Mas a situação é constrangedora para a mãe da criança-pitbull. Alguém ai tem alguma sugestão? Tapinha na mão? Uma mordida (sem muita força)? A Emília costuma fechar o nariz da filha para que ela abra a boca e largue sem machucar mais ainda a vítima.

Mania de chupar dedo, mania de chupar chupeta:
Essa é uma mania difícil! No caso do dedo, mais ainda. Chegamos a conclusão através dos relatos, que devemos incentivar que as crianças parem de chupar o dedo e a chupeta, encorajando-as, fazendo negociações do tipo: se você parar de chupar dedo eu te dou a boneca que você quiser. Ou estipulando com a criança uma data limite para largar o vício, tipo o aniversário onde ela ficará claramente mais velha. É importante delimitar o universo da negociação. Não vá fazer como a mãe que falou que daria o que o seu filho quisesse em troca de jogar a chupeta fora e o garoto pediu uma chupeta nova. O importante é que seja uma decisão também da criança. Com o passar do tempo ela percebe que só ela tem essa mania que está ligada de certa maneira a uma necessidade de um bebê ou uma criança pequena.
Um bom dentista infantil pode ajudar.

Mania de se tocar (onanismo):
Esse é um assunto que causa um certo constrangimento aos pais, mas que é uma mania que pode ser tratada sem que a criança fique com traumas. Antes de qualquer pré-julgamento, é importante descartar algumas coisas. Em crianças bem pequenas, pode acontecer quando começam a descobrir o próprio corpo e isso é normal. É uma fase, que se tratada com naturalidade, sem chamar tanta atenção para o fato, passa. Pode ter início ainda por uma assadura, infecção urinária ou alguma outra doença que causa coceira nessa região. Por isso um acompanhamento pediátrico e pedagógico é aconselhado nestes casos. Muita atividade física com brincadeiras durante o dia, e outras atividades que desviem a atenção do próprio corpo, podem ajudar nos casos de masturbação infantil. Vivemos numa época onde a erotização está em todo lugar, principalmente na mídia e devemos tomar cuidado para que uma coisa natural, não se transforme em patológia.

Mentira x fantasia e imaginação
Também falamos em sobre a mentira x fantasia e imaginação. Será bom incentivamos a imaginação das crianças com fantasias do tipo: São Nicolau, coelhilho da Páscoa?? A resposta é sim. Nós devemos incentivar que nossos filhos entrem na fantasia. Para criança até os 7 anos, o mundo deve ser BELO e não devemos medir esforços para que ela vivencie isso, porque o Belo, a fantasia, a imaginação, formam seu caráter, sua ética, sua personalidade.
Exemplos: O São Nicolau passou por aqui e deixou frutas secas e pão de mel. O seu cavalo comeu a cenoura que deixamos. As crianças ficaram encantadas.
Isso não foi uma mentira, mas uma fantasia que foi trazida para as crianças. Com um sentido maior por trás que ela entende e carregar[a dentro de si pelo resto da vida.
A mentira esta no Papai Noel do Shopping, e em todos os outros mil espalhados pelas lojas da cidade. Qual é o verdadeiro? Cadê o sentido de Belo nessa mentira?
Enquanto a criança brinca, se fantasia e inventa histórias seu mundo interior é rico e ela esta digerindo tudo aquilo que absorveu do mundo exterior, escola, casa, amigos, etc. Isso é saudável e deve ser incentivado. Agora, quando a criança começa a mentir para escapar de uma represália por um mal feito cometido, aí sim, nós adultos devemos ficar bem atentos para impedirmos que isso se torne um recurso do qual a criança faça uso regular. Nós adultos somos os exemplos principais para nossos filhos, devemos ficar atentos aos nossos atos, inclusive quando as crianças não estão por perto. Lemra daquelas mintirinhas sociais? Evite-as à todo custo, elas se tornam perdoáveis e as crianças absorvem isso!

Fora de casa é aonde o bicho pega
As crianças logo sacam que em ambientes sociais, elas conseguem mais facilmente o que querem com os pais. Em casa costumamos ser mais rígidos. O não é não. Agora fora de casa, o não, muitas vezes vira sim. Os pais não querem abandonar o churrasco porque o filho começou a fazer uma cena e quer algo. Acabam cedendo para não incomodarem os outros com os gritos da criança e para que seu filho não seja taxado de criança problema. Tem uma frase que eu acho que ilustra bem a situação: “Os filhos dos outros são chatos, os nossos estão sempre com sono!” Damos desculpas para o mal comportamento de nossos filhos. Vamos combinar?! Que criança não faz manha, que criança não é chata, que criança não berra bem alto para chamar a atenção? Então vamos tentar assumir que nossos filhos são normais, e os dos outros também, e vamos nos ajudar a mantermos a linha. Não vamos mais ceder às chantagens, nem dentro e nem fora de casa. Regra é regra e deve ser seguida, as crianças precisam de limites bem definidos para saberem por qual caminho podem andar. Claro que de vez em quando podemos baixar a guarda se a criança estiver merecendo, mas se ela percebe essa brecha e começa a abusar, levante a guarda novamente para não perder o controle!
Pessoal, houve outros assuntos, mas não dá pra relatar tudo aqui.

Este ano teremos participação de alguns feras em educação infantil, assunto família, e coisas da vida, não percam!!!


Uma ótima entrada no ano novo, que ele venha com muita coisa boa para todos!

Abraço
Emilia e Tarsila

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Primeiro encontro do Grupo de Gestantes



Nosso primeiro encontro foi uma delícia! Todas estão muito lindas com suas barriguinhas! Para quem não pôde participar, ai vai uma breve ata dos assuntos que falamos.

Primeiro houve uma apresentação, onde cada uma contou como foi o processo de engravidar, gestação e parto (para aquelas que já haviam passado por um ou mais de um). Trocamos muitas experiências através de cada um destes relatos. Para as mães de primeira viagem principalmente, os relatos foram ricos!

Por exemplo, como foi a escolha do médico para cada uma de nós?

Como abordar com o médico nossas preferências e expectativas em relação ao nosso parto?

Esse é um assunto muito importante, e que vai ser fundamental para que o momento do nascimento de nosso filho seja o mais tranqüilo e saudável possível. É importante que haja uma entrega total e para isso, é preciso ter confiança nos profissionais que nos acompanharão durante esses poucos e longos meses.



Perguntas ao médico:
Para as mães que desejam fazer um parto normal, enumeramos uma série de perguntas que poderiam ser feitas ao médico durante as primeiras consultas do pré-natal. Assim é possível sentir a disponibilidade do médico para fazer, ou pelo menos tentar, um parto normal. Aí vão algumas delas:


- Em que situações você não faria um parto normal?

- Você esperaria mais de 40 semanas o trabalho de parto acontecer naturalmente?

- Você costuma fazer partos normais com que freqüência? (Para uma resposta mais “correta”, às vezes temos que entrar em contato com o hospital)

- Você acha que se o bebê passar de determinado peso, o parto deveria ser uma cesariana?

- Que perigos você acha que tem o parto normal?

- Que perigos você acha que tem a cesariana?


Na revista Pais&Filhos de dezembro 2008, há uma matéria bem interessante sobre os riscos que implicam uma cesárea e os motivos que muitos médicos apontam como indicativos para uma cesárea, mas que em realidade poderia ser um parto normal. Acessem a matéria no site: www.revistapaisefilhos.com.br

Nos relatos, pudemos ter uma amostra de como cada gestação é uma gestação, cada parto é um parto. Um diferente do outro e único. O importante é que o parto aconteça de forma saudável tanto para o bebê quanto para a mãe, do jeito que for.

Se for natural, sem anestesia, de cócoras, que seja de maneira a trazer realização a ambas as partes.

Se for normal, tranqüilo, com anestesia, que seja para a felicidade de ambos.



Se for uma cesárea necessária, que seja em boa hora e com muita saúde para o bem de todos.

O parto não deveria ser uma experiência traumática, da qual a mãe se lembra com temor, mas sim como um momento de vida, de transformação, de felicidade por trazer um filho ao mundo. O parto é o final de um processo que é a gestação, e merece toda atenção. E para que isso aconteça, vale a pena escolher com critério os profissionais que nos acompanharão, e também nos informarmos e nos prepararmos para aproveitar ao máximo esse tempo tão especial.

Livros:
Recomendamos alguns livros para acompanhar a gestação. O “Parto Ativo”de Janet Balaskas é maravilhoso e o “Gravidez Natural, da mesma autora também é muito bom.

Mães de segunda viagem
As mães de segunda viagem comentaram o quão importante está sendo participar de um grupo de gestantes, onde elas podem estar dedicadas exclusivamente àquele bebê que estão gerando, quando todos os outros momentos do dia são do primeiro filho, que exigem cada segundo das atenções. Assim, também falaram como é gostoso poder passar suas vivências para as mães de primeira viagem.


Ficamos contentes com nosso primeiro encontro!

Um grande abraço para vocês!


Tarsila e Emilia

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Criança é a alma do negócio

Gente! Vale a pena ver esse documentário! Quem sabe assim a gente se convence que não é legal criança assistir TV! Clique no link para ver o vídeo!

http://www.youtube.com/watch?v=rW-ii0Qh9JQ

Um abraço,
Emilia e Tarsila