quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mala da Maternidade!



Olá, meninas!!
Segue ai mais uma lista de coisas que não devem ser esquecidas na hora em que o bebê anunciar a sua chegada! Então vamos lá!

Para o bebê:
- 6 bodys manga comprida
- 6 culotes com pezinho
- 6 macacões com abertura frontal
- 6 pares de meias
- 3 fraldas de pano pequenas
- 3 cueiros
- 2 toucas de algodão
- 3 mantas
- escova de cabelo
- óleo, pomada para troca de fraldas e sabonete da Weleda
- véu para berço
- lixa de unhas


Para a mamãe:
- 3 Camisolas com abertura frontal
- Pegnoir
- Roupas confortáveis, blusas com abertura frontal
- 6 Calcinhas altas
- 3 Sutiãs próprios para amamentação
- Chinelos
- absorventes pós-parto (geralmente na maternidade eles dão isso)
- shampoo, sabonete, condicionador, escova e pasta de dentes, hidratante para o corpo, escova de cabelos, elásticos e fivelas.
- Uma roupa para retornar para casa. Deve ser solta e confortável.
- Documentos pessoais: CPF, RG, carteira do convênio, guia de internação, cópia da Certidão Casamento
- Exames da gravidez
- Agenda de telefones
- Celular
- Carregador de celular
- Máquina fotográfica, bateria
- Caderno para anotações e caneta
- Alguma coisa para servir às visitas (bolachinhas, goiabinha)
- Quadrinho-enfeite de porta
- Lembrancinhas para as visitas, para quem quiser fazer

- Deixar e-mail pronto para enviar aos amigos anunciando o nacimento!


Para o parto:
- Sucos de frutas
- Barra de chocolate e/ou cereal
- Frutas: maçã, pera, uva...
O trabalho de parto pode durar muitas horas e é super importante comer algo leve mas que reponha a energia.
- Óleo de lavanda para banheira
- Bola de fisioterapia

E BOA HORA PARA TODAS NÓS!!!

Emilia e Tarsila

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Enxoval de Bebê



Olá Gente!!!
Depois de longo e tenebroso inverno estamos de volta!
Mil coisas aconteceram, fizemos reforma, mudamos de casa, engravidamos, nos envolvemos em tantos projetos! Mas os encontros de gestantes continuaram acontecendo e foram lindos. Vamos tentar publicar as atas e retomar o ritmo!

Tivemos um encontro muito legal onde falamos sobre os primeiros cuidados com o recém-nascido. E uma das grandes dúvidas é em relação ao enxoval. O que precisa realmente ter e o que é besteira e puro desperdício. Chegamos à conclusão que precisar mesmo o bebê só precisa de uma boa manta que o envolva e do calor e amor dos pais.



Mas como estamos por demais civilizados e no final queremos ter mais conforto e praticidade, elaboramos essa lista que achamos bem completa e realista pra vocês se basearem. Nós moramos em São Paulo onde as estações do ano são imprevisíveis e que num único dia você pode experimentar do calor extremo ao frio congelante. Essa lista deve ser adapatada para cada região! Mas para todas, evite golas, babados, laços, botões demais, penduricalhos....

Enxoval:

3 primeiros meses tamanho P (não vale a pena comprar RN)
- 4 cueiros (para fazer "charutinho")
- 4 bodys de manga curta
- 8 bodys de manga comprida
- 8 culotes / mijão
- 8 macacões com mangas compridas com abertura frontal
- 2 toquinhas de algodão
- 2 casaquinhos de lã
- 2 casaquinho de algodão
- 6 pares de meias
- 2 mantas de linho ou algodão
- 2 cobertor ou edredom
- 4 jogo de lençóis para berço
- 3 jogo de lençóis para carrinho e moisés
- 1 protetor lateral de berço
- 3 toalhas felpudas com capuz
- 2 dz. de fraldas de pano
- 8 pacotes fraldas descartáveis RN (Turma da Mônica – até 5kg)
- Infinitos pacotes fraldas descartáveis em geral
(Para quem quiser, tem as fraldas de panos, super lindas e modernas)

Troca e Banho:
- 3 caixas de cotonetes
- 1 escova para cabelos macia
- 1 pente
- 1 tesourinha de unhas para bebê
- 1 massageador de gengiva (Acessório feito de silicone, para massagear e limpar a gengiva do bebê.)
- 1 álcool 70% (para limpar o umbigo - muitas maternidades fornecem isso!)
- Infinitos pacotes algodão bolinha
- 1 boa garrafa térmica
- Chá de camomila (que deve ser usado para limpar o bebê, sempre morno)
- Pomada troca de fralda de Calendula Weleda (é caro, mas dura meses!)
- Óleo pós-banho de Calêndula Weleda (é caro, mas dura meses!)
- Sabonete de calêndula Weleda (é caro, mas dura meses!)

- 1 termômetro para febre
- 1 termômetro para banheira
- 1 lixeira com pedal
- 1 porta roupas-sujas
- 1 cesta para colocar miudezas de troca
- 3 potes para algodão, cotonetes, pomadas, etc.
- 1 banheira ou Tummy Tub (balde para banho do bebê)
- 1 bolsa termica (de água ou de sementes) para cólicas
- Wecesin Weleda (Talco cicatrizante)
- Combudoron Weleda (Pomada para picadas de insetos e queimaduras)

Quarto:
- 1 Berço
- 1 Dimer para luz do quarto
- 1 cômoda com trocador
- 1 mosquiteiro
- par de véus de seda (veja ata no blog sobre o assunto)
- 1 poltrona para amamentar
- 1 apoio para os pés (para a mãe)
- 1 almofada de apoio (para a mãe)
- 1 babá eletrônica
- 1 moringa para água (mamãe)
- 1 segura-nenê triangular

Passeio:
- 1 Moisés
- 1 berço para viagens dobrável
- 1 carrinho que recline totalmente
- 1 bebê conforto
- 1 espelho retrovisor para carro
- 1 Casulo Sling Wrap (pano para carregar Bebê)
- 1 bolsa (grande com trocador)
- 1 bolsa térmica para comidas, mamadeira, etc

Alimentação:
O uso ou não de chupetas e mamadeiras deve ser bem avaliado.
Evitar plásticos!
- 1 amassador de frutas e papinha (mouli)
- 1 cadeirão
- 2 prato fundo
- 2 jogo de talheres

Para a Mamãe
- Infinitas caixas de protetor de seio
- 1 pacote de absorvente pós-parto
- 3 soutiens para amamentação
- CHÁ MISTO DA MAMÃE da Weleda (ajuda na lactação)
- 1 par de concha plástica para seios
- 3 pijamas com abertura frontal

Enxoval 3 a 6 meses

- 6 bodys manga comprida
- 6 / 9 (depende da estação) body manga curta
- 6 culotes
- 2 sacos de dormir
- 3 short ou macacão de sol (depende da estação)
- 6 blusa manga comprida
- 6 camisa manga comprida
- 6 macacão comprido
- 4 calças compridas
- 3 casaquinhos malha
- 6 pares de meias
- 2 touca e chapéu

Enxoval 6 a 9 meses

- 1 cadeira para o carro
- 6 body manga comprida
- 6 body manga curta
- 4 culotes
- 6 macacões
- 2 pijama
- 6 calças
- 5 short ou macacão de sol (depende da estação)
- 4 camisa manga comprida
- 4 camiseta
- 3 casacos
- 4 blusa manga comprida
- 2 touca e chapéu
- 6 pares de meias

Links onde você pode encontrar alguns destes produtos:

http://www.cirandainfantil.com.br/
http://www.tummytub.com.br/index.php
http://www.weleda.com.br/farmacias/_sp.asp
http://www.fraldabonita.com.br/

Beijos a todas!
Tarsila e Emilia

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Perda da Autoridade





Ata – Grupo de Mães
Dr. Aranha

Olá aos pais! Sim essa ata é para os pais!!
Tivemos um encontro muito rico, com a participação do Dr. Antonio Carlos de Souza Aranha, médico pediatra antroposófico e terapeuta de família.

O tema desta vez foi, a perda de autoridade. Como devemos agir quando os filhos estão no controle da situação, fazem o querem e mandam e desmandam?
É uma questão de autoridade e limites. Duas palavrinhas que podem causar até arrepios nos pais mais liberais. Eles, possivelmente sofreram com uma educação muito rígida, onde autoridade e disciplina eram conquistadas muitas vezes através de castigos físicos. Não é esse o caso aqui. Autoridade e disciplina podem sim ser conquistadas de maneira bem mais suave e amorosa. É uma questão que mora dentro de nós e aparecem através de nossas ações. Os limites devem ser sempre bem claros: o que é sim, é sim. E não é definitivamente não. Muitas vezes não há ato de mais amor do que dizer um não para uma criança.

Ações coerentes:
Ter coerência sempre com a criança é fundamental. Por isso os exemplos vindos dos próprios pais devem ser corretos. A criança não consegue fazer julgamentos do que é certo e errado. Nós é que temos que fazer isso por ela (só será capaz de fazê-lo por si própria, quando tenha por volta dos 12 anos). Então as explicações para um NÃO devem ser coerentes e simples para que ela possa entender. Não tente convencer a criança de que ela não quer algo. Aceitar o desejo dela é uma boa atitude, mas se a resposta ao final é NÃO, é isso que deve prevalecer. Exemplo: “eu sei que você quer muuuuuiiiito comer bolachas antes do almoço, mas se você comer bolachas não vai almoçar. Bolacha é lanche, não é almoço”. Ponto final. E os pais têm mesmo que agüentar a choradeira sem problemas. Isso faz parte. Deixe que ela expresse a sua frustração o quanto quiser. É só não dar bola e mudar de assunto. Não tem nada pior que mandar uma criança engolir o choro. Primeiro que isso não adianta muito, depois que acabam sendo duas frustrações seguidas. É demais.

Crianças espertas:
As crianças percebem rapidamente como conseguir o que querem através das reações dos pais. Então, quando frustradas por não conseguirem o que querem, elas reagem atingindo algum ponto fraco dos pais, avós, enfim, cuidadores, e é por aí que elas sempre vão conseguir o que querem. Por exemplo: uma criança que ao se frustrar, começa a bater a cabeça no chão. Os pais reagem com medo de que ela se machuque, vão logo amenizar a situação, dando o que ela quer. Se os pais tiverem firmeza e coerência e confiança, logo a criança vai perceber que aquele artifício não funcionou.
Ela pode tentar de vários desses artifícios: puxar os cabelos, arrancar os cílios, ficar sem comer e por aí vai. Não é fácil.... E as vezes esses casos parecem tão sem solução que é preciso mesmo buscar ajuda externa.

Crianças espertas (Parte II):
As crianças começam a testar seus limites por volta de 1 ano e meio. Elas jogam comida no chão, puxam todas as roupas das gavetas, entre tantas outras coisas. Isso para elas é uma brincadeira, mas é assim que começam a perceber as reações dos adultos diante de suas atitudes. Quanto mais a gente fala que não pode, mais elas fazem como se estivessem testando seus limites. E a coisa mais certa é: quanto mais damos atenção a esses testes, mais elas querem interagir, tomando o partido de oposição. Tirar a platéia é uma ótima dica. Saia de perto. Se o caso é jogar a comida no chão, mostre para ela está fazendo algo errado e peça ajuda para limpar depois. Criança adora tarefas e gosta de imitar os mais velhos nas atividades do dia-a-dia. A criança só pode nos “tirar do sério” pegando nos nossos pontos que já são fracos, ela sabe exatamente por onde nos desestruturar. Por isso vale saber que educar é se auto-educar!

Desfazendo a ação opositora da criança:
Essas ações opositoras variam no grau de intensidade com a idade e sempre é uma questão de testar e saber os seus limites. Assim, quando entramos em conflito com as crianças, o desgaste para nós é tão grande, que acabamos cedendo. O famoso “não” que vira “sim”. É importante não ceder para que ela saiba os limites. E o melhor seria saber agir rápido antes de chegar a esse desgaste. Então, a dica é desviar a situação transformado-a em outra rapidamente. Começar desde cedo é o melhor, pois elas crescem sabendo quais são esses limites e dificilmente os pais irão enfrentar situações mais graves de perda de autoridade mais tarde. Deixar a criança chorar bastante por alguma coisa que é "não" e no final acabamos cedendo e ela vira "sim", pode educar para a falta de auto-estima, o masoquismo, ela aprende que se chorar bastante acaba ganhando alguma coisa, mesmo que sejam migalhas.

Exemplos de como transformar as ações opositoras em ações positivas:

- a criança não quer sentar na cadeirinha do carro. Recusa-se e esperneia. Atacar para as cócegas é uma ótima, pois a oposição vira brincadeira.
- a criança não quer escovar os dentes, cantar uma música que ela goste pode funcionar. De preferência uma que tenha bastante AAAAAAAAA pra ficar de boca aberta.
- a criança está tirando tudo para fora da gaveta, tente chamar a atenção dela para outra coisa, como ver pela janela o cachorro, ou “olha o que eu achei aqui”.

Funções Maternas e Paternas:
Quando nos tornamos pais, nos cabe exercer várias funções perante o filho. E não importa quem exerça essas funções, pois elas não estão claramente divididas e pais e mães trocam todo tempo de funções.
Mas mesmo assim acaba acontecendo de maneira natural que os pais assumam mais as funções de estabelecer regras e por limites. E as mães acabam assumindo o cuidar, o acolher, o alimentar.
E quando nos vemos nessa situação onde o casal passa a ser uma família, viramos não mais uma dupla, mais sim um trio. E entre três elementos sempre pode haver um desequilíbrio. É preciso prestar muita atenção nas funções de cada um. Quem assume as funções maternas (independentemente se é a mãe ou o pai), tende a sempre acolher e proteger o filho em tudo, criando uma espécie de aliança e cumplicidade. E quem assume a função paterna, acaba ficando a parte, sendo o opositor. Essas situações acabam gerando dissonâncias entre o casal, onde um tira a autoridade do outro e o desequilíbrio familiar é completo. A criança não suporta ficar sozinha (sem atenção), então estará sempre buscando um aliado nestas situações (a mãe, o pai, a avó...). É aquela criança que busca ser o queridinho do professor ou que se zanga quando o amiguinho escolhido tem outros amigos.

Controle: a criança que tem o controle nas mãos determina quando os pais conversarão entre si, determina quando a mãe poderá falar com outras pessoas, determina as atividades de todos que a rodeiam. Ela não sossega, sempre dizendo o que ela quer e o que os outros devem fazer. Essa criança esta sempre tensa, atenta, mas a partir do momento que o controle é tirado de suas mãos, ela relaxa. Ela não tem que controlar mais nada, ela confia que os pais sabem o que é melhor pra ela e pra eles próprios. Por isso, limites claros determinados pelos pais são fundamentais para um desenvolvimento sadio da criança. A família é como um triângulo, onde cada um tem o seu lugar e estão todos ligados.

Fratria - relações entre irmãos:
As relações entre os irmãos vai ser sempre uma ligação muito forte de amor e também de ódio. Os pais que melhor sabem lidar com isso, são os que se metem o mínimo na relação dos irmãos, deixando que eles se resolvam. Quando os pais conseguem fazer isso, estão dando aos filhos, a oportunidade de se tornarem cúmplices, e capazes de sanar as diferenças. Quando os pais tomam o partido do mais fraco, o que sempre apanha (o mais novo, muitas vezes), estará tirando essa possibilidade. Muitas vezes o mais fraco é o provocador, e acaba levando por isso. A culpa cai sempre para o mais forte. E o mais fraco estará sempre buscando essa proteção afim de ter atestado o seu valor e importância diante dos pais

E lembrem-se: As relações básicas que são entre pai, mãe e criança, vão se projetar em todas as relações posteriores durante toda a vida desta criança. Se essa criança não recebe limites dos pais, suas relações futuras com outras pessoas também serão sempre na busca por esses limites. Se nesta relação não houver respeito, o desrespeito crescerá junto com essa criança em todas as suas relações. E em casos mais graves, se essa criança cresce sem amor, ela não poderá estabelecer nenhum vínculo de amor com qualquer outra pessoa.
Citando o filósofo Humberto Maturana: “Criança que não cresce no amor, não cresce como um ser social”

Muito obrigada Dr. Aranha por todos os ensinamentos!
Contato: Clinica Tobias
Rua Regina Badra, 576 - Alto da Boa Vista
Tel: 11 5687-3799

Um grande abraço,
Emilia e Tarsila

domingo, 29 de março de 2009

Adoção, um ato de amor!



Ata - Grupo de Mães, 04 de março de 2009
Olá, Queridas Mães!

Nosso último encontro foi um presente! E cada vez que nos encontramos, temos certeza que vale todo o esforço e sacrifício de deixar nossa casa, nossos filhos, marido, nossas atividades, pois essa troca nos tem feito aprender muito.

O tema central deste encontro foi sobre mães e filhos adotivos. Um tema que para a maioria de nós do grupo, é distante. Mas que tivemos o prazer de compartilhar com a Renata, mãe da Maria Clara, sua linda história de amor.

Para muitas de nós, o ato de doar um filho, nos parece a princípio repulsivo. E não nos cabe fazer qualquer julgamento. Mas pudemos perceber o quanto doar um filho pode ser um ato de amor também. Afinal, se não existissem mães que infelizmente não podem cuidar de seus filhos, como outras mães poderiam realizar o sonho de ser mãe, dando a essa criança, todo o seu amor!



Comove-nos toda a força guiada por esse amor incondicional! E sabendo da batalha que é ser mãe em uma situação “normal” (família com mãe, pai e filho biológico), esse ato nos parece ainda mais elevado.

Se de um lado, lindas histórias de adoção estão aí para serem contadas, de outro, infelizmente a maioria das histórias é triste. 80% das crianças que estão em abrigos no Brasil, não estão em condições de adoção. A legislação brasileira é bastante rígida e impõe muitas condições a adoção destas crianças.

O caminho para quem quer adotar uma criança exige muita paciência, perseverança e preparo. Para isso, existem muitos grupos de apoio à pais que querem adotar. Esses grupos promovem encontros entre pais adotivos e pais que desejam adotar uma criança, entre família com filhos adotivos e filhos biológicos, onde todos podem compartilhar suas histórias, possibilitando a troca de informações e conhecimento. Assim os pais podem preparar melhor o ninho para a chegada do seu filho.

Nestas reuniões, são abordados os mais variados temas, como por exemplo:
- como contar à criança que ela é uma filha de coração, fazendo isso de maneira tranqüila e amorosa. Existem livros infantis que tratam deste tema, de forma delicada e acolhedora.
- a importância saber a história dos pais e irmãos biológicos e como contar ao filho.
- a legislação
- licença maternidade para mães adotivas (as mães adotivas têm os mesmos direitos das mães biológicas. Crianças, entre zero e oito anos, vão poder conhecer melhor sua mãe por conta da licença maternidade)
- como tornar esse novo período de adaptação mais suave e tranqüilo para ambos (mãe e filho). Quando se trata de um bebê, o Casulo Baby Sling pode ajudar muito na formação deste vínculo.
- como uma mãe que resolve adotar uma criança sozinha, pode e deve desenvolver os papeis de pai e mãe. E neste caso, como proporcionar uma referência masculina, tão importante para o desenvolvimento da criança.

Enfim, foi um encontro de muito ouvir, se emocionar e aprender.
Obrigada Renata por partilhar com a gente a sua história de amor.


Quem quiser saber mais:


GAASP - Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo
Reuniões mensais no SESC Vila Mariana
Informações: 3849-4652, site: www.gaasp.net

Projeto Acolher
Reuniões: um sábado por mês, na região de Santo Amaro
Informações: 2577-0238
blog: projetoacolher.blogspot.com


Um beijo carinhoso,
Emilia e Tarsila

sexta-feira, 27 de março de 2009

A gestação, o trabalho de parto, o parto e o Pai



Grupo de Gestantes – dia 05 de Março
Ata Encontro com a Vilma

Neste encontro tivemos o grande prazer de contar com a participação da Vilma Nishi, enfermeira-obstetra, parteira maravilhosa muito sábia, que nos recebeu em seu consultório.

Para esse encontro, convidamos os pais, pois o assunto da noite foi a gestação, o trabalho de parto, o parto e o papel do pai nesses momentos. Como ele pode estar presente, apoiar, participar e deixar que ele nasça também como pai.

Através dos relatos dos atendimentos às gestantes e casais gestantes feitos pela Vilma e de suas inúmeras histórias de partos (hospitalares e domiciliares), pudemos entender o processo da gravidez desde o começo e como as mães e os pais compartilham deste momento. No começo é difícil. Se para nós mulheres já demora a cair a ficha, imaginem para os homens... Nada acontece no corpo deles (só a barriguinha que também cresce)! Por isso compartilhar a gravidez é extremamente importante para ambos. Participar de trabalhos corporais para pais gestantes, ir aos ultra-sons juntos, às consultas com o obstetra, ajudar a montar o quarto do bebê, enfim, até realizar os desejos da grávida também valem para que o homem vá se familiarizando com a idéia que vai se tornar pai. Esse estar junto é fundamental, é precioso, pois é daí que nasce o mais importante: o vínculo familiar. Algo que os pais, as mães e os filhos, levam para a vida toda, independente dos acontecimentos futuros.

Se durante a gravidez, o pai está presente, vivenciando as transformações do corpo da mulher, acolhendo-a quando tem suas crises emocionais, muitas vezes decorrentes dos hormônios da gravidez, se ele se envolve com a chegada do bebê, compartilhando os movimentos de seu filho dentro da barriga da mãe, etc, muito mais orgânica será sua participação durante o trabalho de parto e o parto em si. Seu papel torna-se fundamental, tanto para dar apoio, segurança e confiança à mãe neste momento, quanto para que ele também nasça como pai.

O trabalho de parto é movimento e durante esse processo, o pai pode ajudar muito! Ele pode começar acompanhando os movimentos respiratórios da mãe, mais intensos durante as contrações, e profundos e calmos durante as pausas, achando a posição mais confortável para os dois. Deitados de lado, juntos, na posição de conchinha, os dois podem relaxar e sentir o corpo um do outro como se fosse um corpo só, respirando em harmonia.

Com a evolução do trabalho de parto, os dois podem experimentar diversas posições que ajudam na dilatação do períneo e na descida do bebê ao canal de parto. Lembrem-se, o trabalho de parto é movimento, como bem falou a nossa convidada, a parteira Vilma.

Aqui vamos sugerir algumas destas posições que ajudam bastante durante o trabalho de parto. A maioria delas são para serem feitas em dupla, a mãe e o pai. Mas se o pai não está presente, por qualquer que seja o motivo, o importante é que essa mãe seja acolhida no trabalho de parto, por pessoas de quem ela goste e se sinta segura.






E mais uma vez, citando a Vilma, o parto é a mínima parte, comparados à gestação e ao trabalho de parto, que o melhor parto é aquele, onde todos saem bem, o bebê, a mãe e o pai e que um homem que participa ativamente do trabalho de parto de sua mulher e do nascimento do seu filho, mais rapidamente se torna afetivamente e conscientemente PAI. Por isso, essa ata é principalmente para você que se tornará pai em breve. Não deixe essa chance passar, nem deixe que ninguém faça por você, o que você deve fazer! Vista a camisa! O envolvimento começa quando a gestação se inicia, não é só cortar o cordão, heim!

Obrigadíssima Vilma, por esse encontro precioso! Temos certeza que depois dele, essas gestantes e seus companheiros estarão mais bem preparados para o momento mais importante de suas vidas, o de trazer ao mundo um outro ser humano.

Quem quiser saber mais sobre o trabalho da Vilma, seu atendimento às gestantes e a casais gestantes, consciência corporal, relaxamento e massagem, além de acompanhamento em partos hospitalares e como parteira em partos domiciliares, segue aí, o contato da mestra.


Contato:

Vilma Nishi, enfermeira-obstetra. Tel. (11) 8141-4653.
Endereço: Rua Paulistania, 407 – Vila Madalena (ao lado do metro Madalena)- São Paulo


Um abraço a todos!
Emilia e Tarsila

terça-feira, 3 de março de 2009

Véu do Berço, véu de proteção!!!



Pra quem não sabe do que se trata, o véu é um envoltório protetor que tem como finalidade criar um ambiente acolhedor, tranqüilo, com uma luz que lembra o ambiente uterino, ao qual o bebê está habituado e confia.

Com dois véus, um vermelho carmim e outro azul ultramar sobrepostos, surge uma terceira cor, o violeta, e esta tem as propriedades de acalmar o bebê e protegê-lo. Como os véus estão sobrepostos, essa cor tem inúmeras nuances, não sendo algo chapado, o que estimula a percepção de cores aos olhos do bebê.

Tingimos em seda por ter uma qualidade ao toque, transparência e leveza diferenciada dos outros tecidos, além de ser natural.

O tingimento é caseiro, e cada um fica de um jeito, que é próprio para aquela criança e sua mãe!






Fazer esse véu para nossos bebês é uma atividade prazerosa, de carinho, e que só envia bons fluidos para o rebento que esta se formando no nosso ventre.
Esse véu é indicado para pelo menos o primeiro ano de vida da criança.
Depois desse ano de uso do véu no berço, a seda pode ter outras utilidades, como por exemplo ser base para o presépio, enfeitar o telhado da casinha de boneca, virar pano para fantasias, enfim, tecido nunca é desperdiçado quando se tem crianças em casa!

Durante o encontro conversamos sobre a importância da criança se acostumar desde cedo a dormir em seu próprio berço e confiar que os pais estão ali, pertinho, no outro quarto se ela precisar. Tingindo o véu, nós mães já vamos nos acostumando com a idéia de que este bebê que agora esta dentro de nós, vai ter o cantinho dele, que nós preparamos com todo carinho.

Bebês que dormem no quarto dos pais por um período muito prolongado (mais que os primeiros 6 meses de vida) têm dificuldades em se ambientarem em seus próprios quartos, ficam inseguros e a vida do casal, como casal, fica prejudicada, abalada e frágil.

Por isso, cada coisa em seu lugar, cama de casal não é lugar de bebê, lugar de bebê é no berço. Existem durante o dia mil outros momentos pra mãe e filhos ficarem grudadinhos, aproveitem!!!


Um grande beijo,
Emilia e Tarsila

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

MITOS X VERDADES DO PARTO HOSPITALAR

Ata Grupo de Gestantes - 18 de fevereiro de 2009

No último encontro do Grupo de Gestantes, ficou no ar a questão do que realmente acontece num hospital durante o parto em relação a procedimentos. O que é lei, o que é regra do hospital, o que é pratica médica, e o que dá pra gente discutir e negociar pra ter o parto do nosso jeito.
Então, a Dra. Natalia Zekhry, ginecologista obstetra, veio conversar com a gente para tirarmos todas essas dúvidas. Foi bastante esclarecedor e deu pra perceber que a pesar de realmente existirem algumas leis nacionais que regem procedimentos, algumas regras de cada hospital, e condutas particulares de cada médico, dá sim pra gente negociar, conversar, bater o pé e fazer a nossa vontade prevalecer nesse momento tão particular.
O importante é se informar, saber o que quer, saber a relevância do que quer, e com isso escolher cuidadosamente os profissionais que nos acompanharão e a instituição que nos abrigará no parto. Lembrando que não existem apenas hospitais e obstetras como possibilidades, mas também maternidades, casa de parto, e até a nossa própria casa. Existem inúmeras linhas médicas seguidas por obstetras, existem parteiras, existem Doulas, enfermeiras, pediatras neonatologistas, anestesistas... Escolher tudo isso pode dar trabalho, mas depois que você achar o que quer, o negócio é entregar na mão deles e confiar que farão o melhor por você e pelo bebe, relaxar e estar ativamente presente na gestação e no parto.
Aqui seguem algumas questões que levantamos e que podem servir de base para a conversa com os profissionais que você escolher:

Trabalho de parto:

- Uso do quarto de parto, labor delivery room .
Alguns médicos só fazem parto no centro cirúrgico, mas algumas maternidades possuem esse quarto especial que é grande, confortável, equipado com banheira e que permite à gestante passar o trabalho todo de parto nele e dar à luz ali mesmo, se for parto normal.
- Presença ilimitada do pai em todo o processo. Isso é bom conversar com o médico, principalmente com o anestesista, que geralmente pede para o pai se retirar na hora da aplicação. Mas o pai poderia estar dando apoio físico à gestante, que se sentiria muito mais segura em braços que ela conhece e confia.
- Presença de outras pessoas, alem da equipe médica (doula, massagista, mãe, etc.). Na Maternidade Pro Matre, o delivery room é dentro do centro cirurgico, então eles restringem a presença de não-profissionais no acompanhamento do parto a 1 pessoa (geralmente o pai). Já nos hospitais Albert Einstein e São Luiz, o acesso a outras pessoas é ilimitado, a gestante pode por a família inteira pra assistir, se quiser. Se você quiser um acupunturista ou uma parteira te acompanhando converse com o médico pra saber como ele trabalha com essas participações.
- Quanto ao uso da oxitocina. É um hormônio que nosso corpo produz naturalmente que, entre outras, tem a função de promover as contrações uterinas. Quando as contrações são fracas e irregulares e o parto não esta progredindo de maneira adequada, o médico pode fazer uso desse hormônio aplicando-o na veia. Se ele faz isso e quando ele faz, é algo para se discutir.
- liberdade de movimentação, andar, se posicionar. Muitos hospitais públicos, pela falta de espaço e pessoal, ordenam que as parturientes fiquem deitadas. Isso não acontece na maior parte das maternidades particulares.
- liberdade para uso ilimitado da banheira e/ou chuveiro. Água morna ajuda muito a administrar a dor, mas alguns procedimentos médicos precisam ser feitos fora dela. A maior parte dos médicos não topa fazer um parto na água!
- questão da lavagem intestinal. Não é mais obrigatória.
- questão da tricotomia. (retirada dos pelos pubianos). Não é justificada, a não ser em caso de episitomia lateral.
- liberdade para beber água e sucos enquanto tolerado. Ingestão de alimentos ricos em carboidratos e pouca gordura. Discutir isso, pois pode haver discordância com o anestesista.
- monitoramento fetal: apenas quando necessário e não contínuo.
- deixar que a bolsa se rompa naturalmente. Converse com seu medico a respeito, pra saber em que casos ele estora a bolsa artificialmente.
- liberdade para decidir sobre analgésicos ou anestésicos. Para isso é bom conversar muito com seu médico para ele saber qual o seu grau de tolerância `a dor e quais as suas expectativas em relação à isso. Não há regra ou lei que determine o seu uso. Existem muitos tipos de anestésicos, procure conhece-los.
- ser informada sobre o tipo de medicamento que será aplicado e seu efeito sobre mim, o bebe e o parto. É um direito seu, mas se você escolheu bem os profissionais que te acompanham, então não se preocupe, entregue e confie, curta seu parto!
- questão da episiotomia. Muitos médicos fazem aquele cortezinho no períneo de praxe. Não esperam pra ver se será realmente necessário. Alguns cortam de um jeito, outros de outro. Não há comprovante de qual maneira de cortar é melhor, provavelmente a melhor é a maneira que o médico tem segurança em fazer. Mas muitas mulheres gostariam de deixar as coisas seguirem seus acontecimentos naturais. Então descubra a que método seu médico é adepto.

Parto (hora do nascimento)

- quero liberdade para sentir qual a melhor posição para mim na hora da expulsão. Alguns médicos determinam essa posição para terem melhor acesso.
- o quarto deve estar aconchegante, com meia luz, temperatura agradável e em silêncio. Se você quiser isso pode ter na maioria das maternidades. Nos centros cirúrgicos fica mais difícil, mas também dá pra cuidar um pouco do ambiente, se houver boa vontade.
- nada de ordens gritadas e excitadas. Ambiente especialmente calmo. – questão de conversar e se fazer entender.
- Nascimento suave, sem que eu force demais a expulsão. Depende da conduta do médico e do próprio parto.
- envolver o pai no trabalho de parto e parto. Nesse caso uma Doula ajuda bastante a orientar o pai e não deixá-lo apenas como espectador.
- Clampeamento do cordão umbilical - apenas depois que parar de pulsar.
- o pai deverá cortar o cordão. É um ato simbólico, mas que se o pai estiver disposto tem importância fundamental no papel do pai que acaba de nascer.


Após o Parto

- Sucção das vias respiratórias do bebe só se for necessária. Isso precisa ser conversado com o neo-natologista que acompanhará o parto.
- bebe amamentado nos primeiros 30 minutos de vida. Isso é importante para ele treinar o reflexo da sucção, muito presente na vida intra-uterina. Também ajuda na expulsão da placenta por estimular contrações.
- expulsão espontânea da placenta com auxílio da amamentação. – Tem médico que fica puxando e forçando...
- banho simbólico será dado pelo pai em banheira preparada junto à cama da mãe. Esse banho é calmante para o bebe, e coloca o pai em papel ativo. Mas não é praxe o médico promover isso.
- avaliação e exames no próprio quarto de parto. Nas grandes maternidades é isso mesmo que acontece, mas sabemos que há lugares onde o bebe nasce e é imediatamente levado embora, só mais tarde é que a mãe conhece seu rebento.
- período de observação. Nas maternidades Pró-Matre e SãoLuiz, após o parto e um tempinho junto aos pais, o bebe é levado para um período de observação de suas funções vitais. Ele vai pro berçário e fica sendo monitorado lá por 2 a 4 horas, até que o trazem para a companhia dos pais novamente. Isso é obrigatório nesses hospitais e não tem jeito de mudar. Já no Albert Einstein, se o neo-natologista afirma que esta tudo em ordem e juntamente com os pais se responsabiliza, o período de observação é feito no próprio quarto, sem precisar ir nem um instantinho para o berçário.
- Administração do nitrato de prata ou antibiótico oftalmológico. Essas gotinhas são lei, mas conversando com o neo-natologista e fazendo alguns exames antes do parto dá pra se livrar delas.
- alojamento conjunto. Separação apenas se solicitada pelos pais ou pelo médico. Isso é totalmente conversável e aceito perfeitamente pelas maternidades.


Em caso de cesárea

- que seja feita da maneira mais humanizada possível. – apesar de ser um procedimento cirúrgico, a cesárea é um parto e merece todo respeito e atenções de um parto natural.
- Permitir o início do trabalho de parto antes de efetuar a cesárea. Seria ótimo a criança poder escolher seu momento de nascer.
- presença do pai. É fundamental para transmitir segurança pra mão.
- Anestesia: sem sedação. É o nascimento do seu filho, esteja presente e participando disso!
- gostaria de ver a hora do nascimento, com o rebaixamento do protetor ou por um espelho. Isso também é possível se você quiser!
- após o nascimento gostaria que colocassem o bebe sobre meu peito e que minhas mãos estejam livres para segurá-lo
- amamentação o quanto antes – assim como no parto normal este estimulo é importantíssimo para mãe e bebe, ou até mais, para acordar os hormônios que ainda não entenderam que o parto já aconteceu.


Cuidados com o bebê

- camada sebácea - Não precisa ser inteiramente retirada, ela protege e nutre o bebe.
- amamentação – livre, os intervalos serão estabelecidos pela mãe e seu bebe.
- não oferecer água glicosada, complemento alimentar ou bicos, mesmo durante a noite. – isso pode acontecer em muitos berçários de maternidades, fiquem de olho! A não ser que seja prescrito pelo médico.
- banhos e trocas de fraldas no quarto – é bom os pais aprenderem e se habituarem com esses cuidados, logo eles estarão por sua própria conta.
- produtos de higiene do bebe - se você optou por utilizar determinados produtos em seu filho, leve-os à maternidade e descarte os que eles oferecem, sem constrangimento.
- medicamentos, exame e vacinas – as maternidades te oferecem um mundo de exames extras para fazer, e vacinas. Converse antes com seu pediatra para saber como proceder.

Obrigada Dra. Natalia Zekhry pela sua atenção, foi preciosa!

Quem quiser entrar em contato com ela procure:
Clínica Célula Mater
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 802
Tel: (11) 3067-6700

Grande abraço, Tarsila e Emília

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Casal x Família


Ata Grupo de Mães - 04 de fevereiro de 2009

Olá, Queridas Mães!

O tema do nosso último encontro, foi como melhorar a qualidade de vida da família quando está tudo uma verdadeira desordem, um verdadeiro caos!

- Mamãe está esgotada, mal cuidada e se sente péssima consigo mesma.
- Papai não assume as responsabilidades com as crianças da maneira que a mamãe gostaria.
- Mamãe critica papai por isso.
- Papai cobra mamãe porque a casa está uma bagunça e porque as crianças ainda não estão na cama.
- Filhinhos sem ritmo, sem hora para dormir, sem hora para comer, sem hora para nada!
- Mamãe e papai não namoram mais, pois esse dia-a-dia transformou o relacionamento deles num saco.

Gente, todos os casais com filhos passam por isso! Não tem jeito de não passar... A diferença é que alguns casais enfrentam crises mais graves e demoradas e outros menos. Mas é normal e a única saída é a conversa, o diálogo, sem criança para atrapalhar, sem criança para ouvir o que não deve. Esse momento é para colocar o barco no rumo certo, e mais, deixar claro que os dois estão no mesmo barco, e que esse barco depende exclusivamente dos dois para não naufragar!

As funções maternas e paternas exercem papeis diferentes perante a criação dos filhos.

Funções Maternas:
- Acolher
- Alimentar
- Proteger

Funções Paternas:
- Por limites, cortar o cordão umbilical
- Agir com firmeza
- Estabelecer regras

Mas todos esses papeis na verdade são dos dois para que exista equilíbrio. A troca dos papeis é importante, para que não exista uma função fixa de um e de outro e se cobre essas funções caso não sejam exercidas. E o pai não vire um monstro e a mãe a boazinha. O pai e a mãe devem assumir todos os papeis, juntos.

Organizando o Caos:

- Mamãe precisa de umas férias. Sair um fim de semana sem marido e sem criança vai dar um novo gás nas relações do casal e da família. E deixar o pai mais próximo das crianças, conhecendo e dando valor ao trabalho doméstico.

- Uma tabelinha com todos os horários da criança pode ajudar a organizar a vida na casa. Hora das refeições, hora de passear, hora do banho, hora de ir para cama. Mesmo as tarefas domésticas como ir ao supermercado, dar banho no cachorro, pagar contas, cortar a grama, podem entrar nessa tabela e serem divididas para que ambos as assumam e revezem.

- Papai e mamãe precisam resgatar o que existia entre eles quando não havia criança. Coisas que gostavam de fazer juntos, voltem a fazer! Talvez encontrar uma outra atividade que seja diferente, só dos dois, como uma aula de dança, por exemplo.

- Mamãe precisa ter pelo menos 2 horinhas por dia em que está fazendo algo por ela e para o bem estar dela. O papai também merece e precisa dessa folga consigo mesmo.

Essas dicas podem não resolver todas as questões que envolvem uma dinâmica familiar, mas podem ajudar e muito!

Quem quiser dar seu depoimento depois, temos certeza que vai ser de grande valia para as outras mamães em crise.

Um grande abraço,

Emilia e Tarsila

Vejam esse texto bem interessante sobre o assunto casal x família, do Dr. Aranha – pediatra Antroposófico, para revista Pais&Filhos:

“Se não forem respeitadas as “fronteiras” entre a intimidade do casal e a relação com os filhos, o casamento pode “azedar”.

...A situação fica complicada quando um dos cônjuges começa a sofrer com o fato de a intimidade do casal “ter ido para o espaço”. Afinal, eles não ficam mais a sós, e quando ficam estão esgotados; nunca mais viajaram romanticamente ou jantaram à luz de velas desde que se tornaram pai e mãe. Será que para sermos pais dedicados e amorosos temos de abdicar da intimidade e envolvimento prazeroso de um casal?
Na união de duas pessoas, cria-se um terceiro elemento, que é o casal, onde são depositadas muitas expectativas, planos, segurança e afetos. Um casal “vivo”só permanece assim mantendo uma intimidade própria e impenetrável a qualquer outra pessoa, inclusive os filhos. Assistir e respeitar essa intimidade é uma escola para os futuros relacionamentos das crianças.

Quando isso acontece, nós, pediatras, passamos a acompanhar o sofrimento da família. O pai torna-se muito seco, agressivo e fica cada vez mais fora de casa. A mãe fica frustrada com a pouca participação do pai em casa e torna-se superprotetora, e quanto mais superprotetora, mais o pai fica agressivo e a criança, com medo. A indiferença dentro do casal vai aumentando e assim chega a ser um alívio quando o filho fica entre eles na cama ou nos passeios. Mesmo nos momentos que estão a sós, esses casais trazem o filho como único assunto mais íntimo. A criança sente a angústia dos pais e se oferece em sacrifício, ficando acordada até altas horas e indo cedinho para a cama deles, que acabam, sem perceber, usando o filho como escudo, pois têm medo de ficar sozinhos em contato com o “buraco” da relação.

Parece, nesses casos, que a relação pais e filho ocupa o mesmo espaço da relação homem e mulher, na qual as expectativas de afeto são transferidas de uma relação para outra, sem distinção. A única solução parece ser a separação da família, em vez de fazer a devida separação dentro da família. Por isso, a importância de estabelecer fronteiras, onde cada um tenha o seu espaço e seu papel. Onde o casal possa coexistir e crescer, junto com seus filhos.”

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Muita conversa e dicas para acalmar o bebê!

Ata Grupo de Gestantes - 28 de Janeiro de 2009

Neste encontro conversamos muito sobre o que cada uma das gestantes esta vivendo.

A maioria esta na segunda gestação e percebe como é difícil se ligar ao bebe que esta dentro da barriga, enquanto o bebe que esta fora, o primeiro filho, demanda tanta energia e atenção. Elas se permitem menos a ter momentos de descanso, de se impor limites de esforço físico, de se preservarem tanto quanto se preservaram na primeira gestação. Claro, há uma criança que precisa ser cuidada imediatamente, quer colo, e que também esta em processo para receber o novo irmão. Mas é bom lembrarmos que se não nos colocarmos limites, nosso corpo irá fazê-lo, e quando ele fizer poderá não ser de uma maneira muito legal. Gerar uma vida não é tarefa pouca, vamos nos preservar para cumpri-la com louvor!

E por essa falta de espaço que a 2ª. gestação tem (que dirá uma terceira), fica mais clara a importância de momentos exclusivamente dedicados a ela. Como participar de encontros com outras gestantes, e poder se conectar ao bebê que esta sendo gerado. Depois que o bebe nascer ele também vai precisar de seu espaço de tempo exclusivo com sua mãe, é bom a família toda ir se acostumando!

Temos algumas estrangeiras no grupo e nos deparamos com as diferenças nos procedimentos hospitalares de cada país. Na Alemanha, por exemplo, é comum que a parteira seja a responsável por realizar o parto hospitalar, junto com uma auxiliar e se for preciso um anestesista. O pai participa de tudo ativamente e a parturiente tem uma liberdade grande na tomada de decisões no processo do parto. No Brasil, o parto hospitalar é obrigatoriamente regido por um médico obstetra, que tem um auxiliar, uma ou mais enfermeiras, um anestesista (na grande maioria dos casos) e um neonatologista. O pai é figura passiva e a parturiente acata às regras de procedimento. Na Alemanha o índice de cesárea é de 27%, no Brasil 82%.

Isso gera insegurança em quem deseja um parto mais humano, natural e ativo no Brasil, sem abrir mão da suposta segurança do parto hospitalar. O que realmente é possível fazer para que o parto e o tratamento com o pequeno recém-nascido seja da maneira que cada família deseja? Muita coisa pode ser feita, muita coisa pode ser solicitada, muitas regrinhas podem ser quebradas. Basta se informar sobre os procedimentos, levantar as questões para se descobrir o que é relevante e o que não é, e conversar muito com seu médico, neonatologista e hospital escolhido. Assim, os pais se tornam ativos em seus partos e poderão dar à luz seu filho da maneira que acreditam ser a melhor. Sem informação as regras e “leis” medico-hospitalares é que serão os ativos.

Assistimos também ao filme do pediatra Dr. Harvey Karp – “The Happiest Baby on the Block” Ele parte do principio de que a gestação do bebê é constituída em 4 trimestres. Além dos três trimestres que o bebê passa dentro do útero se desenvolvendo, há ainda o 4º. trimestre, que consiste dos três primeiros meses de vida da criança pós-nascimento onde ela ainda é mais um feto que um bebê, não esta pronta, precisa ainda amadurecer órgãos e sentidos. Ela sente falta do útero onde estava aconchegada, apertadinha. Sente falta do som, chiado constante das veias e artérias e da placenta, que ouvia 24 horas lá dentro. E sente falta do movimento que a embalava (quando a mãe se movimentava).

Por tudo isso, nascer é um corte abrupto desse ambiente. A criança chora e os pais não sabem o porque e nem o que fazer para acalmá-la. A proposta do Dr. Karp não é nenhuma novidade, é um resgate do modo como a humanidade costumava instintivamente acalmar seus bebês durante milhares de anos, mas que acabamos esquecendo como fazer. Acalmar o bebê é imitar as condições da vida intra-uterina.

São 5 os passos para acessar o reflexo da calma do bebê:
1) aconchegar, apertar, envolver;
2) colocá-lo de lado ou de bruços
3) fazer um chiado com a boca ou emitir um “ruído branco”
4) balançar
5) sugar

Aconchegar, Apertar, Envolver:
Consiste em limitar os movimentos do bebê. No útero, no 3º trimestre, o bebê tinha pouco espaço para se movimentar, ele estava apertadinho. Aqui fora ele está totalmente solto e se sente inseguro. Ele ainda não tem domínio sobre seus movimentos e desconhece seus próprios membros. Só mais tarde, em torno de 4 ou 5 meses, é que ele vai descobrir suas mãos e seus pés. Nos primeiros meses eles o assustam com seus movimentos involuntários.
Por isso o uso de um cueiro é imprescindível, para fazermos o que chamamos no Brasil de charutinho ou pacotinho.

Com um tecido de algodão macio enrolamos a criança com os braços estendidos ao longo do corpo, de maneira firme a limitar totalmente seus movimentos, deixando apenas a cabeça solta.
Isso pode fazer com que a criança berre mais ainda, mas insista. Com os próximos passos ela irá se acalmar e estar enrolada fará com que o sono tenha um tempo prolongado. Esse envolver é importante nos três primeiros meses de vida, mas pode ser usado durante muito mais tempo, até aproximadamente 8 meses.

Posição de bruços ou lado


Depois da criança apertadinha no cueiro, apóie-a em um de seus braços com a cabecinha e suas mãos, e o corpo virado de lado ou levemente de bruços. Só isso já poderá ser suficiente para acalmar seu bebê.
A posição de barriga para cima é incomoda, ele se sente desprotegido, vulnerável. Hoje em dia estipulou-se que a posição mais segura para o bebê dormir é de barriga para cima, mas também é a que ele acorda mais assustado...

Chiar ou emitir um “ruído branco”


Se o bebê ainda não se acalmou, com ele enrolado, de lado nos teus braços, aproxime sua boca do ouvido do bebê e faça um chiado constante (como se pedindo silêncio), tão alto quanto for o choro do seu bebê, para que ele o escute e preste atenção. Esse chiado procura reproduzir um som parecido com o que ele ouvia dentro do útero materno. Dizem os especialistas que ele se assemelha ao volume do som de um aspirador. Conforme o bebê for se acalmando vá diminuindo o volume do seu chiado. Bebês chegam a adormecer assim.

Balanço
Juntamente com o chiado o bebê sente falta do movimento. Balance sua mão onde a cabeça dele esta apoiada, de maneira leve, continua e na horizontal. Parecerá com o movimento de uma gelatina num pires. É um sacolejar leve, como se a mãe estivesse subindo escadas. É um embalar mais curto.

Sugar

Alguns bebês ainda precisam de mais para se acalmar. Dentro do útero ele sugava, sugava o dedo, a mão, o lábio, o cordão umbilical, etc. Amamentação é o meio natural mais poderoso para acalmar. Mas se você não estiver amamentando, precisar de uma pausa ou não for a hora da mamada, há duas opções ótimas para você e o bebê. Pode oferecer o seu dedo, ou dar uma chupeta. Para que ele pegue a chupeta, você pode puxá-la de leve com o dedo para que ele pense que vai perdê-la e assim sugá-la com mais firmeza.
Regras para o uso da chupeta:
- se amamenta no peito não dê a chupeta até que tenha mamado bem;
- nunca passe açúcar ou melado nela;
- nunca amarre a chupeta ao pescoço do bebê, pode ser perigoso

Ao utilizar essas dicas você verá que nem sempre o bebê se acalmará com a aplicação de apenas uma ou duas delas, Alguns bebes respondem melhor à limitação, outros ao balanço, outros ao chiado. Mas alguns precisam de todos esses itens e precisam de muito.

Os pais também podem e devem assumir o papel de “acalmadores”, não só as mães possuem esse dom!

Alguns se preocupam se não estarão acostumando mal o bebê. Mas se lembrarmos que todos estes estímulos ele recebia durante 24 horas dentro do útero, sem interrupção e que simplesmente estaremos tornando essa passagem para a vida no mundo menos abrupta, saberemos que é impossível estarmos acostumando-o mal, ele já estava acostumado a tudo isso e esta sentindo falta. Com o passar dos meses ele deixará gradativamente de receber esses estímulos, e estará bem!

No proximo encontro teremos a visita da Obstetra Dra. Natalia Zekhry, que além de conversar sobre a gestação, também vai tirar de uma vez por todas nossas dúvidas sobre os procedimentos no trabalho de parto e parto, e o que é possivel fazer para "personalizarmos" este momento tão especial.

Grande abraço,
Tarsila e Emília

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Amamentação, um ato de amor pela vida!

Ata, 14 de Janeiro - Grupo de Gestantes

Olá Meninas!

Neste último encontro tivemos a visita da Regina, Enfermeira Obstetra, super fera em aleitamento materno. Ela nos mostrou como é um parto normal sem intercorrências. Tarsila fez o parto da boneca Laura!



E nos contou MUITO sobre amamentação.



Vejam só o que ela nos falou:

Nós somos mamíferas, como todas as outras, FOMOS FEITAS PARA AMAMENTAR! A única coisa que nos diferencia das outras mamíferas, é a nossa cabeça pensante que pode atrapalhar os acontecimentos em nosso corpo e em nossos instintos naturais.

Sabemos que esse é um capitulo dos mais importantes, pois é uma questão de dois (mãe e bebê) e como se não bastasse, temos em volta sempre alguém para falar algo que nos ajuda ou nos atrapalha... É a avó, a mãe, a tia, a sogra... Nossa! “Essa criança está com fome, dá logo uma mamadeira para ela”, “O seu leite é fraco”, “Você não tem leite” e por aí vai.

Então, meninas, estejam seguras! “Yes, we can!” Mas não hesitem em pedir ajuda! Os profissionais estão aí para isso.

- Preparando a mama:
Durante a gestação, expor a mama a banhos de sol por 15 minutos antes das 10 da manhã e depois 16h. Depois do quarto mês, pode-se passar uma toalha felpuda na região ou mesmo usar um sutiã recortado na área do mamilo, para deixá-lo em contato com a roupa. Essas dicas ajudam a aumentar a resistência do mamilo.

- O Começo de tudo:
Se for possível, imediatamente após o parto, o bebê deve ser levado em contato direto com a mãe e levado ao peito. O maior reflexo de sucção neural ocorre na primeira meia hora de vida (ele se lembra de como sugava na vida intra-uterina)! Por isso, conversem com os médicos de vocês para que o parto seja humanizado, para que mãe e bebê possam estar o quanto antes juntos novamente.

- Pega Correta:
Para não ter nenhum problema com a amamentação, primeiro de tudo, o bebê tem que fazer uma pega correta na mama da mãe. O bebê deve abocanhar a maior parte da aréola. Você pode ajudar, fazendo uma prega na lateral da aréola e colocando-a dentro da boca do bebê. Pode também puxar o queixinho dele para baixo, abrindo mais ainda a sua boca depois que ele já estiver sugando.



Numa pega correta, com movimentos peristálticos, a língua esvazia as ampolas lactíferas, estimulando a produção e ejeção de mais leite. Enquanto houver estímulo, haverá leite. Se de alguma maneira, você estiver incomodada ou sentindo dor, a pega está errada. A posição correta da pega é na aréola, não no bico, e essa não gera dor.



- Ambiente:
Estar tranqüila e ter um ambiente acolhedor e confortável. Prestar atenção na postura para não ficar dolorida. Ter apoio para as costas, os braços e pernas. Estar realmente confortável! Sempre um copo de água ou suco, por perto. Amamentar dá muita sede. E a ingestão de líquidos ajuda na produção de leite. Mas nada de café ou refrigerante. Alguns chás também não são indicados.
Faça deste momento um ritual.

- Apojadura (descida do leite):
Pode ser um pouco assustador, pois o leite desce rapidamente e as mamas crescem absurdamente. Pode ser dolorido e as mamas podem ficar quentes e avermelhadas. O leite tem que ser drenado! E o bebezinho ainda não é capaz de drenar tudo isso sozinho. Então peçam ajuda! Drenem esse leite para alívio das mamas e doem o excedente! Drenem até sentirem alívio, não precisa tentar tirar todo o leite, lembrem-se, quanto mais estímulo mais leite nosso corpo entende que precisamos produzir.

- Posições de amamentar (normal, invertida, de cavalinho...):
Diferentes posições podem ajudar em uma melhor pega e melhor drenagem do leite de todos os quadrantes da mama, como na posição invertida.


Posição Invertida

A posição de cavalinho estimula o bebê mais sonolento a mamar.


Posição de Cavalinho


- Colostro:

É aquele líquido que já sai das mamas até mesmo antes do bebê nascer, meio amarelinho. O colostro deve ser o primeiro alimento do recém-nascido nas 48 horas iniciais de vida, pois é muito rico em anticorpos, daí ser chamado de a “primeira vacina”.

- Leite anterior e leite posterior:
O leite posterior é mais calórico e como ele desce depois, devemos estimular que o bebê aproveite bem a mamada, não deixando que ele durma no meio do processo. Com a ordenha correta, você terá sua mama esvaziada e a certeza de que seu bebê está bem alimentado por mais três ou quatro horas.

- Ritmo das mamadas:
Entre a mãe e o bebê, um ritmo natural que pode girar em torno de 8 mamadas por dia, ou de 3 em 3 horas, até 4 horas de intervalo no máximo.

- Os diferentes tipos de mamilo (protuso, semiprotuso, pseudo-invertido, invertido):
Os mamilos pseudo-invertidos e invertidos podem dificultar muito a amamentação. Mas não é totalmente impossível com a ajuda de um profissional e com o auxílio de um bico de silicone.

- Golfadas e fezes:
As fezes e as golfadas de um bebê amamentado no peito não cheiram mal. As fezes são como uma sopinha de legumes. E um bebê de peito pode ficar até 7 dias sem evacuar, sem problemas. O que acontece é que o bebê absorve tudo o que mama e por isso não precisa fazer cocô. Observe se ele está bem, se está fazendo xixi. Se está tudo ok, então não há motivos para preocupação.

- Desmame:
O desmame começa aos 6 meses de idade, quando o bebê passa a comer outras coisas. E vai se reduzindo aos poucos até o desmame total. Temos um post no blog sobre alimentação que está bem completo. A amamentação é uma relação de dois. Só existe quando os dois querem. E termina quando uma das partes desiste.

- Participação do Pai:
Ok, a amamentação é uma questão de dois. Mas pode e deve ser de três! Quando estamos com nossos bebês, parecemos leoas. Tudo a gente quer fazer. Mas não vamos esquecer o pai para que ele também não se sinta de lado. Trazer o pai para perto neste momento lindo, é fundamental! O pai pode e deve fazer várias tarefas com o bebê: por para arrotar, dar banho, trocar a fralda.... Até porque é um momento de muito desgaste para nós. Então precisamos desta ajuda e ninguém melhor do que o pai! O envolvimento do pai, forma laços indispensáveis na formação do vínculo entre pai, mãe e bebê e é determinante no desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.

É isso aí, queridas! Ainda falamos muita coisa relacionada ao amamentar, mas fica para uma próxima ata. O mais importante é que amamentar é um grande prazer e só traz benefícios para o bebê, para a mãe e para o planeta!! É a primeira relação de amor, de ritmo e de educação e é como ele aprende a se relacionar com o mundo!!!

Muito obrigada Regina pela aula!! Foi maravilhoso!

Quem quiser, depois do bebê nascer, pode solicitar uma visita profissional no hospital ou em casa à Regina. Ela dá uma super orientada, tira dúvidas, ajuda na pega do bebê, é uma mão na roda!

Contato:

Regina Moreira Lima
(11) 9491-6840 ou (11) 5524-6007
reginamlima@hotmail.com


Fontes:
“A arte de amamentar” de Karen Pryor
“Aleitamento Materno – Um banho de vitalidade” de Dr. Alexandre Rabboni

Emilia e Tarsila

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Gestantes, exercitem o assoalho pélvico!

Ata Grupo de Gestantes - 17 de Dezembro de 2008



Durante a gestação, o nosso corpo muda tanto, que é muito comum sentirmos dores na coluna, repuxos na pelve, dores lombares, entre tantas outras. Por isso um trabalho corporal bem orientado é importantíssimo nesta fase. E o trabalho de fisioterapia para gestantes pode ser uma alternativa excelente!! Não só para todas essas dores que vão surgindo ao longo da gestação, mas também para preparar nosso corpo para o parto, o pós parto, vida sexual e saúde em geral.

Em nosso último encontro, tivemos a visita das fisioterapeutas Susana Santacruz e Talita e foi muito produtivo. Com elas, tivemos a oportunidade de saber como anda o nosso tonos muscular da região pélvica, abdome, diafragma, períneo, etc. Aprendemos a respirar corretamente e conseguimos trazer a nossa consciência para essa região que fica esquecida a maior parte do tempo pois nossos movimentos são involuntários. Aprendemos inúmeros exercícios de solo e com a bola para trabalhar essa musculatura que vai ser extremamente exigida durante a gestação, parto e o pós-parto. Vamos praticar!!!



O legal é que a musculatura do assoalho pélvico pode ser trabalhada em qualquer lugar, sem que as pessoas em volta percebam nosso exercício. Então não tem desculpa, aproveitem o transito, a fila do banco, a fila do banheiro, a fila do supermercado, o elevador, a sala de espera do obstetra, e tantos outros momentos ociosos para fortalecer o períneo, ter maior qualidade na hora do parto e prevenir futuros problemas com essa musculatura.



Muito obrigada, Susana e Talita pelos ensinamentos!
Quem tiver interesse em fazer um trabalho personalizado ou em grupo com elas, sua clínica está equipada para todo esse trabalho de fisioterapia, ginástica postural e pilates para gestantes.

Seguem contato e endereço:

Susana Santacruz
Av. dos Eucaliptos, 353 – Moema – São Paulo
Tel: (11) 2533-0809
www.susanasantacruz.com.br

Emilia e Tarsila